Estas coisas que paraí'andam...

...é que para mim, o que James Cameron fez, foi criar um videojogo retirando-lhe a interactividade. O que ficou foram as cutscenes. Jogos com mundos fantasticos e extremamente imaginativos e criativos a nivel de direcçao artistica e com uma historia simplista a servir de base existem muitos e já nós estamos fartos de ver. A diferença nos jogos é que a tecnologia vai evoluindo e os conceitos basicos do jogo podem ser ciclicamente reciclados com o passar do tempo recorrendo ás novas capacidades tecnicas para parecerem sempre novos e frescos. Avatar é isso, mas no cinema. É a historia de ontem com a tecnologia de ao bocado mas que aparenta ser de amanha para os menos acostumados a estas coisas. E sem a interactividade. Perde-se o interesse todo portanto.  E é em todo este vazio conceptual que o filme consegue cativar e puxar pelo entusiasmo de tantos espectadores, pois toda a sua atençao está concentrada no fogo de artificio. E já se sabe que qualquer bom, complexo, bonito e longo fogo de artificio, que nao provoque incendios, deixa sempre o publico contente e fascinado. Excepto aqueles que passam a vida a contemplar espectaculos semelhantes. Fica apenas o tédio. Parece-me.

Posted by Anónimo | à(s) 04:31

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